PENSANDO SOBRE A DESCULPA...

Pensando sobre a Desculpa...

Um pedido de desculpas, por exemplo, para mim é inútil! 

Eu sempre parto do pressuposto de que quem fez, fez por que quis. Nada sai da boca sem querer! Se saiu é pq estava lá dentro e na primeira oportunidade ou distração “voilá”, é dito, e uma palavra dita nem com mil outras palavras retrocederá.

Nenhum ato é impensado o suficiente para não precisar lá na frente, talvez, se desmascarado, fazer passar a vitima pela humilhação de ter que ouvir motivos para tal.

Fez, está feito! Assumir que fez, pra mim, tem mais valor e abertura  para conversa do que um “DESCULPA”.

A palavra DESCULPA  é muito simplista, usada facilmente, sai da boca pra fora.

A verdadeira DESCULPA vem sem palavras, vem num olhar, num aceno, num gesto que significará o verdadeiro arrependimento da palavra ou ato cometido injustamente.

A DESCULPA nada mais é que um viés do bem viver! Diga DESCULPA quando esbarrar em alguém na rua, quando pisar no pé do amigo e/ou coisas parecidas. Mas, não a use para aquilo que você realmente sentia ao falar, mesmo que seja no momento, ou por aquilo que fez em sã consciência. Em qualquer um dos dois casos, caso haja uma DESCULPA cabível será um atestado médico atestando insanidade ou Alzheimer...